sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Diagnóstico dos níveis da escrita

 

 

Oi professor, oi professora;

 

 

 

 

 

 

       Para acompanhar os níveis de escrita dos alunos que estão em processo de alfabetização é necessário fazer um diagnóstico mensal, assim você todos os meses poderá acompanhar a evolução das crianças e detectar as crianças com dificuldade e intervir a tempo, criando novos espaços, como o reforço escolar, ou simplesmente mudando a forma de intervenção didática na sala de aula, com atividades e agrupamentos previamente bem pensados e organizados com o objetivo de favorecer a reflexão das crianças em torno das regularidades do nosso sistema de escrita.

 


 

 

 

 

 

 

Ditado de lista e uma frase

 

 

 

COMO PROCEDER:


 

  • Conversar com os alunos explicando a atividade que farão – dar uma orientação clara, que contextualize a atividade de escrita da lista e da frase. Lembre-se de que as crianças se empenham em realizar a tarefa da melhor maneira possível quando a mesma faz sentido para elas. Não precisa dizer que estarão fazendo um diagnóstico. Na verdade, é preciso ter clareza de que QUEM está fazendo o diagnóstico é o PROFESSOR.

  • Organizar a atividade em papel ofício conforme o modelo:

  • Pedir que escrevam o nome no cabeçalho (se não o fizerem de forma legível, escrever ao lado quando recolher a tarefa);

  • Explicar que devem escrever da forma como sabem, da melhor forma, sem medo de errar;

  • Ditar as palavras uma a uma sem silabar (pode repetir várias vezes);

  • Não mudar as palavras e seguir a ordem indicada (da palavra polissílaba para a monossílaba).


     

     

 

 

 

OBERVAÇÕES:

 

1- Solicitar de cada aluno (a) a leitura das palavras ditadas pedindo que marque com o lápis a leitura. É importante ter claro que a leitura nessa situação é um procedimento indispensável para ajudar o professor a interpretar a hipótese de escrita do aluno. Sendo assim, é preciso garantir que o aluno leia. Se for necessário, caso o aluno esqueça qual palavra escreveu ou diga outra que não tem nada a ver, repetir para ele a palavra que foi ditada. É preciso também, cuidar da forma como esse pedido é feito, para não induzir a forma como o aluno lê, causando equívocos posteriores na hora da interpretação. Por exemplo, NÁO pedir ao aluno: "Leia para mim
apontando cada pedacinho", ou "Leia me mostrando onde está CA – NE – TA".
Pedir simplesmente: " Leia para mim o que você escreveu, apontando onde

você está lendo".

 

 

        No caso das escritas em que a hipótese é completamente visível, como, por exemplo, as silábico-alfabéticas e alfabéticas, o pedido de leitura pode ser dispensado.

 

 

 

2– Ter em mãos um instrumento para registrar as informações sobre como o aluno realizou a leitura, o que falou e outras informações que considerar importante para interpretar posteriormente a escrita da criança e apoiar o planejamento das situações de ensino.

 

 

 

3 - Planejar uma atividade para que os demais alunos da turma possam realizar com autonomia, enquanto estiver solicitando a leitura individual com cada aluno;

 

 

4 - Recolher as folhas para posterior tabulação.

 

 

 

 

      É fundamental que o professor faça um arquivo das produções mais significativas dos alunos no decorrer do ano, pois isso dará oportunidade a ele – e também ao próprio aluno – de conhecer seu processo de evolução.


 

 

Nenhum comentário: