quinta-feira, 26 de março de 2015

Diretrizes Curriculares para a Rede Municipal de Ensino


A rede Municipal de Seropédica encontra se em um momento inédito neste ano de 2015 e importante em sua história: a construção do Currículo da Rede (da Creche ao ensino Fundamental-Anos Finais), com abertura para a participação de professores de creche, de todos professores da rede e diretores, no horário de trabalho.
A construção do Currículo é de suma importância uma vez que o Sistema de Ensino precisa ter sistematizado qual o ser social quer formar, os objetivos e, a partir destes, definir os conhecimentos, as habilidades, a criatividade e os valores que serão trabalhados nos diferentes níveis de ensino; para que todo o corpo docente trabalhe para atingir o estabelecido e impedir lacunas na formação dos alunos. Sendo assim, para garantir ao educando o acesso significativo aos conhecimentos historicamente produzidos e acumulados pela humanidade, de modo que o indivíduo deles se aproprie, constituindo-se como sujeito de aprendizagem desenvolvendo habilidades cognitivas e capacidades reflexivas, críticas e, portanto, sendo capaz de produzir novos conhecimentos, interagindo nos meios natural e cultural em que vive. Essa interação deverá se sustentar em valores éticos e morais que levem o sujeito a considerar, respeitar e valorizar as diversidades, sociabilizar-se, perceber a sua interdependência com a natureza e a cultura e sentir-se como um ser essencial na construção de uma sociedade mais justa e democrática.

1° Fórum de Diretrizes Curriculares para Rede Municipal de Ensino de Seropédica

Realizar-se-á no dia 27 Março no Centro de Referência de Alfabetização Eulália Cardoso de Figueiredo, conforme cronograma abaixo:

Manhã início às 09 horas - Educação Infantil, alfabetização, 4° ano, 5° ano, Classe Especial, Ensino Religioso, Filosofia.

Tarde início às 14 horas - Arte, Matemática, Língua Portuguesa, Geografia, História, Educação Física, Língua Estrangeira , Ciências.

Sensibilizar para ensinar!

A  Escola Nelson Fernandes  realizou no último dia 23 de março um teatro para os alunos representando a Carta da Água, objetivando conscientizar para o uso econômico e eficiente  deste importante recurso natural.  Parabenizamos a equipe pela iniciativa e externamos a todos nossa mensagem de  carinho!



segunda-feira, 23 de março de 2015

Planejamento de intervenções - Revista Educação

Para Molinari, é fundamental que no processo de alfabetização o professor saiba ouvir e observar
Como meus alunos podem aprender a escrever se primeiro não lhes ensino as letras? Como ensino a escrever sem exercitar antes os sons e a pronúncia? Já sei que é necessário escutar as respostas das crianças e interpretar as escritas não convencionais para poder intervir como professor para ensinar, mas como faço isso? 

Se você é professor alfabetizador, certamente já foi incomodado por alguma dessas perguntas. Todas elas, segundo a professora de Ciências da Educação da Universidade Nacional de La Plata e coordenadora do Programa Leitura e Escrita na Alfabetização Inicial de Buenos Aires, Cláudia Molinari, estão relacionadas ao conhecimento da forma como as crianças constroem o conceito da escrita. "Com esse conhecimento o professor pode fazer intervenções conscientes e permitir que a criança complete o processo que a levará a alfabetizar-se", esclarece. 
Construir o conhecimento desse processo tem relação direta com o uso de estratégias e a criação de um ambiente que favoreça a alfabetização. "Uma estratégia é expor as crianças a materiais escritos em diferentes gêneros e estimular, por meio de atividades de registro, que reflitam sobre sua própria escrita e troquem informações com seus colegas. Esse procedimento, quando feito com a ajuda de intervenções conscientes dos professores e acompanhado de um ambiente propício, com disponibilidade e uso de materiais escritos e gráficos, permite que a criança tenha uma alfabetização autônoma e liberta da necessidade de aprender os sons e as letras de maneira formal anteriormente", teoriza a professora argentina.
Neste contexto, ela enumerou algumas das atividades e comportamentos que os professores devem desenvolver em sala de aula para facilitar a alfabetização: 

- Toda vez que requisitar a escrita de alguma palavra, o professor deve solicitar que a criança interprete aquilo que leu, a levando a pensar na estratégia de escrita que usou; 

- O professor pode pedir que a criança coloque uma letra que está faltando na palavra, para isso pode mostrar imagens ou mencionar outras palavras que contenham aquela letra; 

- Expor as possíveis contradições na escrita da criança e solicitar que ela a reformule a partir da reflexão e não escrever por ela; 

- Facilitar, no contexto da produção escrita, o intercâmbio de idéias entre as crianças por meio do confronto das diferenças de escrita de uma mesma palavra. É importante sempre pedir justificativas das hipóteses surgidas; 

- Introduzir informações sobre o funcionamento do sistema de escrita, tanto de forma direta, como indireta, pedindo, por exemplo, que as crianças procurem informações sobre a escrita em materiais disponíveis na sala de aula ou escrevendo no quadro palavras similares àquela que se está tentando ensinar.

Todas essas estratégias, de acordo com Molinari, visam a construir na criança uma necessidade pessoal de interpretação da sua escrita e um comportamento investigativo sobre suas dúvidas que o leve a autonomia no processo de alfabetização. 

"Embora seja difícil para os professores, é preciso, muitas vezes, permanecer em silêncio, apenas observando os comentários e reações das crianças durante a produção textual. Só assim é possível oportunizar a aprendizagem com intervenções conscientes", explica. 

Segundo ela, por muito tempo na história da Educação, as dificuldades de aprendizagem na alfabetização eram justificadas como incapacidade da criança. "Hoje vemos que há uma relação direta entre as estratégias e a formas de ensino adotadas pelos professores e o aprendizado real. É preciso ter uma visão de conjunto e refazer o projeto pedagógico e o planejamento constantemente. A boa alfabetização depende de se criar no professor essa prática cotidiana de observação e intervenção consciente", finalizou.
 Fonte: Revista Educação

A importância do planejamento na promoção da aprendizagem - PNAIC 2015






Boa noite!

 Acreditamos no amor como  a principal ferramenta pedagógica e nos motivamos a cada desafio superado! #Estamosjuntos   #EquipeAlfa

domingo, 8 de março de 2015

Cartaz do Alfabeto com imagens - Sugestão para trabalhar com a leitura incidental














Semana Verde - Preservação da água

Você já parou para pensar como a água é importante? Você já se imaginou vivendo sem água? Isto seria realmente impossível! A água é fundamental para o funcionamento da vida. Ela participa das reações químicas do nosso corpo, dos ciclos biológicos da natureza e é essencial na manutenção dos ecossistemas.
Todas as atividades da sociedade demandam o uso de água, bem como as nossas atividades diárias.
Muitas pessoas não dão muita importância para o consumo consciente de água, porque acham que ela é um recurso inesgotável, podendo ser utilizada à vontade. Essa impressão se dá porque vemos água por todos os lados, seja na chuva, nos rios, lagos, mares, represas, piscinas etc. Realmente, a maior parte da superfície do nosso planeta, cerca de 70%, é ocupada por água.  Porém, desses 70%, apenas 2,5% é constituído por água doce (esse é o tipo que é tratado e destinado ao nosso consumo), o restante é água salgada, segundo a Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente.

Se pensarmos em 2,5% de 70%, esse número parece bem baixo, mas esse total seria o suficiente para abastecer toda a população mundial, se não fosse a poluição das águas, a sua distribuição inadequada e, principalmente, o desperdício.
A maior parte dessa água é destinada à produção de alimentos e outra grande parcela para a indústria, restando uma pequena fração para o nosso consumo. Além do desperdício de água que ocorre na produção de alimentos e nas indústrias, desperdiçamos enorme quantidade deste recurso durante as nossas atividades cotidianas.
Os 2,5% de água potável disponível no planeta não são distribuídos de forma homogênea entre a população humana ao redor do mundo. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que um bilhão de pessoas não possuam acesso a um abastecimento de água que seja suficiente para suprir suas necessidades diárias.
Com o aumento da população mundial, dos avanços industriais e tecnológicos, a demanda por água só tenderá a aumentar e, se não a consumirmos de forma consciente, ela será um recurso cada vez mais escasso, o que aumentará os conflitos pelo seu acesso.
Assim, precisamos cuidar desse nosso bem precioso, para que ele não nos falte no futuro e continue propiciando o funcionamento dos ecossistemas. Afinal, a água é um recurso finito.
Todos podem e devem ajudar a cuidar da água. Observe o seu uso diário de água e pense em como você poderia mudar os seus hábitos de forma a economizá-la. Veja algumas mudanças de atitude que você pode adotar para contribuir com o consumo consciente de água:

·         Não tome banhos demorados. Cinco minutos costumam ser o tempo suficiente para termos uma boa higienização;
·         Desligue o chuveiro na hora de se ensaboar e de passar o xampu e o condicionador, religando-o somente na hora do enxágue. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, um minuto de chuveiro ligado gasta cerca de 15 litros de água. Agora imagine o tanto de água que você vai gastar se tomar banhos de 20 minutos, e ainda com o chuveiro ligado! Seriam mais ou menos 300 litros de água potável sendo
jogados fora pelo ralo!;
·         Evite brincadeiras com água. Troque-as por outras. Elas podem ser tão divertidas quanto às com água;
·         Desligue a torneira ao escovar os dentes;
·         Evite usar copos descartáveis, mesmo os recicláveis. Tanto a produção quanto a reciclagem deste material demanda o consumo de muitos litros de água. Prefira ter sempre em mãos uma caneca (daquelas de plástico mesmo) ou uma garrafinha de água (isto ainda te incentivará a beber mais água).








Estratégia para alcançar a aprendizagem: Os combinados da turma

Fazer combinados não significa apenas captar a opinião dos alunos e construir um cartaz bonito com as responsabilidades do grupo. Significa também uma mudança de postura por parte do educador. O professor precisa abandonar os velhos métodos autoritários e se propor a construir uma relação afetiva com sua turma. Precisa estar disposto a ouvir, a respeitar cada criança, a conquistar a confiança da turma. Precisa estabelecer limites justos, que ajudem a criança a se desenvolver moralmente, em vez de causar apenas humilhação e revolta. Agindo assim, normalmente o professor leva mais tempo para conquistar o respeito da turma, porém, quando essa conquista ocorre ela é permanente, pois o professor atinge uma autoridade que não se baseia apenas no medo, mas numa verdadeira relação de confiança e admiração pelo mestre. Quando educamos as crianças para se comportar bem em função do medo de receber punição, corremos o risco de formar pessoas capazes de obedecer quando são vigiadas, quando "ninguém está olhando". Os combinados ajudam a criar uma cidadania autêntica e não apenas um jogo de hipocrisia social onde o que vale é a aparência de bondade.

A prática de construir combinados tem sido realizada por diversos educadores e instituições de ensino, com sucesso. As teorias mais recentes sobre educação costumam apoiar esta ideia , defendendo um panorama mais democrático em sala de aula. Como não podemos voltar no tempo e ao mesmo tempo precisamos mudar para garantir uma relação de respeito entre educadores e educandos, acreditamos que investir na construção de combinados e lutar para mudar a concepção vigente sobre autoridade são condições essenciais para o fortalecimento da cultura da paz - tão almejada - na sociedade.
Tão importante quando a construção do pacto é também a manutenção do pacto, ou seja, o trabalho diário com o combinado para que ele não seja apenas mais um cartaz grudado na parede, mas uma autêntica expressão das necessidades dos alunos e professores.

Enfim, com este trabalho, percebemos que os combinados constituem uma forma muito interessante de promover o espírito coletivo, fazendo com que a linguagem dos profissionais da escola seja mais uniforme - não no sentido de padronizada - mas de sintonizada. Ou seja, cada vez mais os profissionais tendem a compartilhar e praticar os mesmos princípios, potencializando o efeito da educação na vida dos alunos. Esperamos que os educadores possam cada vez mais compreender que sem uma mudança na maneira como pensamos a educação, a prática dificilmente se consolida, pois precisamos romper com as velhas amarras do tradicionalismo e buscar novos modelos para construir uma educação que tenha sentido e significado e que seja transformadora na vida dos alunos e gratificante para os profissionais.